Educação inclusiva com tecnologia

Como promover uma educação inclusiva com tecnologia?

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Educação inclusiva significa oportunizar o acesso à educação, reconhecendo as diversidades dos alunos no processo de aprendizagem. É uma visão de educação global, que busca preparar espaços, metodologias e materiais acessíveis, tornando a escola um espaço para todos.

Para as escolas ainda é um grande desafio realizar a inclusão. Isso porque muitos métodos educativos são voltados aos “alunos especiais”, demarcando um espaço entre estes e os demais colegas. O termo “especial” não é mais utilizado e os meios didáticos caminham para atender as multiplicidades dos alunos.

Promover uma educação inclusiva requer entendimento da legislação brasileira. Veja a seguir um resumão da Lei Brasileira de Inclusão.

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Entenda a LBI

Desde 2016, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) busca garantir direitos à pessoa com deficiência.  Além do acesso ao trabalho, moradia, informação, e outros direitos fundamentais, a Lei reforça a necessidade de acesso e permanência da pessoa com deficiência na escola.

No capítulo sobre educação, fica demarcado o dever, a responsabilidade e o papel social das escolas no trabalho da inclusão. Além disso, a LBI incentiva o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, o uso de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva.

A educação passa a ser “inclusiva” e não mais “especial”, isso porque as metodologias de ensino e os aparatos utilizados pela escola devem atender a todas as diferenças, praticando a inclusão. O objetivo é ensinar em conjunto, compreendo o processo de aprendizagem de cada pessoa, sem demarcar a deficiência como algo impeditivo.

O acesso e permanência demandam adequações na infraestrutura, com parâmetros específicos para instalação de rampas, móveis, pisos táteis e sinalizações.

O espaço físico da sua escola ainda não é inclusivo? É  preciso adequá-lo para seguir os requisitos de acessibilidade.

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Educação inclusiva com tecnologia

Além de conhecer a LBI, as estratégias didáticas podem ser acessíveis através da tecnologia. As novas gerações já têm o contato com aparelhos desde cedo, trazê-los para a sala de aula permite ressignificar as possibilidades de uso e caminhar para a modernização das escolas

Veja alguns aspectos facilitadores da tecnologia:

  • Aumenta a interatividade dos alunos entre si e com os professores

O uso de aplicativos ou de jogos possibilita trocas entre as crianças e aproxima o professor de elementos do dia a dia dos alunos. É uma forma de trazer games e aparelhos para a sala de aula, desenvolvendo seus potenciais educativos.

A internet amplia o debate, através de blogs e conteúdos audiovisuais. É possível, por exemplo, desenvolver temas que abordam a cultura surda e a Libras, segunda língua oficial do Brasil.

  • Colabora com a concentração dos alunos

O material adquire função lúdica, que demanda concentração, atenção e estimula a criatividade dos alunos. As diversas plataformas podem ser utilizadas na elaboração de aulas dinâmicas, interativas e acessíveis, tornando a sala de aula capaz de atender pessoas com ou sem deficiência.

  • Incentiva o uso de tecnologias assistivas dentro e fora de sala

As tecnologias assistivas proporcionam ou ampliam habilidades específicas de pessoas com deficiência. Seja através de um leitor de textos para cegos, sites e plataformas bilíngues, games voltados às percepções visão-motoras ou que facilitam o processo de alfabetização de crianças.

Assim, o incentivo dessas tecnologias nas escolas impulsiona o uso fora de sala de aula, propagando a inclusão e alcançando as famílias de todos os alunos.

  • Estimula o desenvolvimento de habilidades diversas

Utilizar métodos de ensino-aprendizagem adaptados às diversidades dos alunos permite identificar e desenvolver habilidades específicas de cada um. Essas práticas também aproximam a escola da família.

  • Facilita a identificação de competências a serem desenvolvidas por cada aluno

Um programa pedagógico que dê atenção às características individuais de cada estudante permite identificar as barreiras da criança com o aprendizado. O próximo passo é definir as ações necessárias e tecnologias a serem utilizadas para o desenvolvimento de sua autonomia.

É muito importante que a escola esteja disposta a adaptar as metodologias de acordo com cada turma – passo importante para a educação inclusiva.

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Inovar dentro e fora de sala

A tecnologia em sala de aula já é uma realidade, mas pode ser explorada de diversas formas. Dentro de sala de aula, ela potencializa as metodologias de ensino e possibilita trocas entre professores e alunos.

O uso de equipamentos tecnológicos encaminha o professor a identificar as necessidades de cada estudante, permitindo mudanças necessárias na forma de uso destas plataformas. E a prática tende a se ampliar pelos setores da escola.

Utilizar as possibilidades do ambiente virtual torna trabalhos mecânicos mais eficientes. No setor administrativo, por exemplo, o uso de Sistemas de Gestão Escolar permite a redução de prazos e papéis, a desburocratização de procedimentos administrativos e facilita o acesso da família à vida escolar do aluno.

Dessa forma, um dos resultados é a possibilidade da equipe gestora dedicar mais tempo aos assuntos pedagógicos.

Se podemos repensar a educação de diversas maneiras, por que não aliar com tecnologia? Por meio dela, a escola pode estimular novas vivências e reconfigurar as formas de ensino.

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