A ludicidade no processo educacional
Segundo Lino de Macedo, psicólogo e estudioso do impacto dos jogos na educação, o valor psicopedagógico do jogo deve ser valorizado e defendido “porque pode significar para a criança uma experiência fundamental de entrar na intimidade do conhecimento, da construção de respostas por meio de trabalhos lúdico, simbólico e operatório integrados. Porque, para a criança, pode significar que conhecer é um jogo de investigação — logo, de produção de conhecimento — em que se pode ganhar, perder, tentar novamente, usar as coisas, ter esperanças, sofrer com paixão, conhecer com amor (amor pelo conhecimento), em que as situações de aprendizagem são tratadas de forma mais digna, filosófica, espiritual. Enfim, superior.”
A ludicidade no processo educacional, conforme os anos da Educação Básica avançam, vai perdendo espaço para processos majoritariamente mecânicos ou está confinada às atividades de caráter corporal-cinestésica, especialmente propostas pelas disciplinas de Educação Física e Artes. As disciplinas – ditas sérias – tendem a recusar os benefícios dos aspectos lúdicos no processo de aprendizagem.
A escola se estrutura de modo a implantar processos repetitivos. Esses processos, segundo MACEDO, têm a sua importância. Contudo, quando realizados sem prazer ou, dito de outra forma, sem ludicidade perdemos a oportunidade de preparar nossos alunos para além dos compromissos firmados pela escola – notadamente as avaliações -, isto é, para a vida e os desafios inerentes aos processos de interação na sociedade e exercício da cidadania. Lidar com diferentes desafios e adversidades, saber ganhar e perder, elaborar estratégias, aprender colaborar com colegas e respeitar regras são competências cada vez mais exigidas pela sociedade contemporânea e que a experiência do jogo traz intrinsecamente.
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