

Como desenvolver uma cultura de cooperação e afastar o bullying
O desenvolvimento de uma cultura de cooperação está diretamente relacionado ao combate ao bullying. Isso porque entender o processo educacional como uma prática que conduza à cooperação e ao respeito mútuo ataca a raiz dessa violência.
Mas quais métodos podem ser adotados para se posicionar contra o bullying? Qual o papel da escola na consolidação dos valores entre seus alunos?
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A cultura de cooperação nas instituições de ensino
O desenvolvimento de uma cultura de cooperação nas instituições de ensino relaciona-se com o entendimento do espaço escolar não apenas como um local de ensino formal, mas também de formação do jovem como cidadão.
Em outras palavras, a escola tem papel fundamental no desenvolvimento dos valores dos jovens, estabelecendo conceitos relacionados a seus direitos e deveres, cooperação, respeito e solidariedade.
O bullying vem sendo tratado com cada vez mais seriedade pela comunidade escolar e pelo governo de diversos países. No Brasil, inclusive, já existe uma lei antibullying.
Quer saber mais? Confira o artigo “Bullying na escola: o que é e como combater
Apesar de não haver uma fórmula pronta para garantir a não ocorrência desta prática, algumas medidas para o desenvolvimento de uma cultura de cooperação podem contribuir para evitar este tipo de violência. Confira:
Como uma cultura de cooperação pode afastar o bullying:
Dando ênfase na importância do trabalho coletivo
É importante que a escola ofereça oportunidades para que os jovens entendam os benefícios do trabalho em equipe e a contribuição de cada um para o sucesso desta.
Os jogos cooperativos são uma excelente ferramenta. Consistem em atividades nas quais é necessário um esforço conjunto para se atingir um objetivo comum, contrariando a estrutura competitiva e incentivando a participação total dos alunos.
Desenvolver projetos e trabalhos em conjunto é uma boa alternativa. Faça um projeto anual ou semestral, delegue funções e permita que os alunos tomem responsabilidades diferentes.
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O mais importante desses processos é o desenvolvimento da comunicação, das trocas de ideias e bagagens de conhecimento. Ao passo que as atividades acontecem, os professores podem monitorar o andamento dos trabalhos e apresentar falas sobre as situações e conflitos presentes na convivência em grupo.
E nas trocas do trabalho coletivo que os alunos começam a perceber o impacto de suas diferenças na constituição de um objeto maior.
Promovendo diálogo e respeito mútuo
No relacionamento com os alunos é fundamental que professores e gestores atuem como exemplo de postura respeitosa, agindo de forma positiva e proativa no que se refere às sugestões e opiniões dos jovens.
Os educadores devem oferecer oportunidades de diálogo que estimulem a abertura de um relacionamento de confiança e cooperação.
Nesse sentido, é imprescindível que a escola trabalhe temas como bullying e respeito às diferenças em campanhas com apoio da coordenação pedagógica. Aulas expositivas, debates, palestras e outras atividades podem compor a ação.
Além disso, a comunicação deve ser estendida aos pais: é fundamental que estes estejam cientes dos problemas relacionados ao bullying.
Trabalhe ativamente para aproximá-los das ações da escola, informando a importância e necessidade de atuarem juntos aos seus filhos para combater às violências.
Saiba mais: A importância da relação entre escola e família para o desenvolvimento dos alunos
Trabalhando a inteligência emocional
Como os alunos manifestam as percepções de seus sentimentos? Como lidam com as situações que não correspondem às suas expectativas?
Atuar, em conjunto com a família, para desenvolver inteligência emocional gera impactos em diversas áreas da formação de uma pessoa. Mais que aprender a respeitar os colegas, a criança passa a ter facilidade de avaliar sua emoções e as das pessoas ao seu redor, compreendendo o que pode ser feito para resolver a situação.
Entender o que incomoda, racionalizar esse sentimento ou sensação e dialogar é um processo transformador na comunicação.
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O que você tem feito para combater o bullying?
Qualquer caso de violência afeta a formação de nossos alunos. E, nesse sentido, o combate ao bullying não pode ficar apenas no discurso.
Investir em ferramentas práticas, dentro e fora de sala de aula, é essencial para educar os alunos, evitar situações violentas e atender de prontidão os casos que ocorrerem.
É com uma cultura de cooperação que você caminha para evitar as agressões em situações do dia a dia e manter o bullying longe da sua escola.
De que forma sua instituição vem atuando no sentido de evitar as práticas de bullying? Compartilhe ideias e experiências nos comentários!