Métricas financeiras fundamentais para combater a inadimplência escolar

3 métricas financeiras fundamentais no combate à inadimplência escolar

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Você conhece as métricas financeiras da sua escola ou curso? Sabe quais índices deve acompanhar quando precisa tratar a inadimplência escolar? Na verdade, há uma série de indicadores financeiros relevantes para uma instituição de ensino. Entretanto, quando a intenção é tratar a inadimplência, deve-se estar mais atento aos números que mostram quanto os alunos estão pagando à sua instituição e quanto é preciso para mantê-la.

Com essas contas bem feitas, você pode levar sua instituição a um patamar de estabilidade financeira ideal. Mesmo assim, é preciso estar sempre atento à métricas financeiras, já que alterações nas mesmas podem ser indícios de algum problema. Acompanhe o artigo e veja quais são as métricas financeiras que você precisa conhecer para combater a inadimplência na sua escola ou curso!

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As 3 métricas financeiras mais importantes no combate à inadimplência escolar

Índice de inadimplência

O índice de inadimplência é a primeira das métricas financeiras que um gestor precisa conhecer para visualizar corretamente o cenário da inadimplência na sua escola ou curso. Essa métrica financeira é a que mostra, objetivamente, quanto a sua escola perde com mensalidades não pagas. O aumento desse índice é, então, o primeiro sinal de alerta de que algo não vai bem.

Vale lembrar que o índice de inadimplência não mostra o número de alunos inadimplentes, mas sim o percentual de receita perdida por conta da falta de pagamentos. Ou seja: primeiro calcula-se quanto se espera receber com o pagamento de todas as mensalidades cobradas, depois verifica-se o valor total do que não foi pago, para então calcular o percentual perdido.

Um índice de inadimplência acima de 3% já é sinal de alerta!

Leia mais sobre o índice de inadimplência!

Custo de serviço por aluno

Esse é o indicador que mostra quanto cada aluno custa para sua instituição. Como assim? Cada escola ou curso precisa arcar com diversos custos para se manter em funcionamento. Essas despesas e gastos incluem tanto a manutenção do espaço físico, pagamento de contas e aluguel quanto os pagamentos de professores e funcionários, por exemplo. A soma de tudo isso é o custo de operação da sua instituição que, dividido pelo número de alunos, mostra o custo de serviço por aluno.

É fundamental calcular esse valor para definir um valor mínimo que deve ser ganho com as mensalidades. Se esse valor não for atingido, sua instituição começa a ter prejuízos reais. Em resumo, o cálculo dos custos serve para estabelecer um “piso”, um mínimo  que sua instituição precisa receber para se manter em funcionamento. A partir de então, podem ser definidos preços de mensalidades com margem de retorno financeiro que permita a melhoria constante do ensino

Atenção!

Quando alunos deixam de pagar, o custo deles para a escola é coberto pelos pagamentos de quem quita as mensalidades em dia. Assim, altos índices de inadimplência reduzem a margem de retorno financeiro e prejudicam a coletividade, pois podem causar um aumento indesejado no valor da mensalidade.

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Total de bolsas oferecidas

Esse é a métrica financeira que mostra quantas pessoas receberam descontos na mensalidade e qual o valor total desses descontos. Ter noção a respeito desses pontos é importante para tratar o índice de inadimplência, pois descontos podem ajudar a diminuir o problema já que é mais fácil arcar com um valor mais baixo. Todavia, a oferta de descontos também deve ser feita dentro de patamares calculados previamente para que a escola ou curso não perca muita receita.

Essas bolsas de estudo, ou descontos nas mensalidades oferecidos pela instituição de ensino, podem ser uma ótima estratégia para a captação de alunos. Porém, por causar redução nos ganhos da instituição de ensino, elas acabam impactando nas finanças. O total de descontos não pode, em hipótese alguma, comprometer a quantia mínima que a escola ou curso necessita para pagar as contas. Na verdade, o ideal é que as bolsas sejam usadas para atrair estudantes, o que dilui o custo de operações por mais pessoas, mas de modo que cada uma ainda possa pagar o próprio custo.

Veja como oferecer bolsas de estudo sem comprometer as finanças da sua instituição!

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