Alunos que faltam, como identificar e tratar cada caso?
Um problema recorrente em muitas escolas são os alunos faltosos. A última pesquisa foi conduzida em 2012, pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e apontou que São Paulo é o estado com maior índice de faltosos, com percentual que chega a 5,1% para alunos até 6 anos de idade. No caso dos mais velhos, com idade superior, o percentual é de a 4,6%.
As faltas inviabilizam o planejamento da aula e os agrupamentos produtivos, além de impedir que o professor possa trabalhar as dificuldades específicas do aluno. Essas intervenções pontuais são extremamente necessárias para os alunos faltosos, uma vez que são esses, geralmente, que mais apresentam dificuldades de aprendizagem. Encarar a situação de frente é o que se espera da escola, juntamente com os pais e alunos, a fim de buscar o ensino de qualidade.
Por que os alunos faltam?
Entre os motivos que mais fazem os alunos faltar estão:
- Desmotivação com o conteúdo;
- Desmotivação com a instituição;
- Desmotivação com a didática do professor;
- Falhas no processo educacional como a identificação das capacidades individuais do aluno;
- Bullying;
- Deslocamento difícil entre casa e escola;
- Pais que viajam em pleno ano letivo;
- Insistência dos alunos aos pais para ficar em casa;
- Muitos alunos perdem a hora, outros cabulam aula, entre outras razões.
O que a escola precisa identificar?
A escola precisa identificar quais os motivos das faltas e ter um plano de ação para os casos identificados. Geralmente, há um padrão de ausências em relação a alguns fatores, são eles: professor, matéria, dia da semana, período do ano, atividades que serão realizadas pela diretoria, proximidade a feriados, entre outros.
O que pode e deve ser feito para reverter esse cenário?
O próximo passo é avaliar as principais soluções para os diversos casos como: Por que o professor não está estimulando os alunos? O que fazer para adequar o plano de ensino para que os alunos possam se sentir interessados? Como estimulá-los a chegar cedo ou ter uma maior presença em dias como segunda-feira? Está havendo uma sobrecarga de temas para estudar? Por que não oferecer a possibilidade de estudos e revisão na própria escola?
A tecnologia pode ser uma grande aliada nesse momento. O ideal é ter uma ferramenta que controle de entrada e saída de alunos da escola, que facilite consultas das faltas e notas das provas, viabilize a comunicação e a troca de informações, que ajude os professores a reverem o plano de ensino e a reformulação das aulas. Hoje, já existem no mercado, ferramentas que dão suporte às metodologias e ações para estimular os alunos a participarem do processo educacional.
Veja aqui quais os benefícios para a escola que adota aplicativos para auxiliar no processo educacional.
Comunicação com os pais é fundamental
Veja o exemplo do estado de São Paulo: a Secretaria de Estado de São Paulo adotou medidas para alertar aos pais em relação à quantidade de faltas. Eles são avisados quando o aluno chega a 10% de faltas. Para solucionar a problemática, a comunicação com os pais foi a saída para diminuição dos casos e tem surtido efeitos positivos. Nessa mesma perspectiva, podemos utilizar de recursos tecnológicos como um catalisador deste processo, sobretudo, os que estreitam a comunicação entre escola e pais de alunos.
Um aplicativo de agenda digital é interessante para auxiliar na comunicação escolar, pois tem grande impacto na rotina escolar e é capaz de conectar escola, alunos e pais em uma plataforma simples e de grande ajuda. Com ela é possível verificar faltas, alertar os pais e, a partir daí, identificar motivos e trabalhar estratégias para evitar as faltas e garantir a qualidade do ensino.
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