Como planejar e organizar o horário dos meus professores sem janelas e perda de dinheiro?

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Todo o começo de período de aulas é a mesma correria. Nem sempre dá para se ter a previsão de como as grades podem ser montadas, já que a quantidade de alunos não é um fator fixo. Alguns se formam, alguns mudam de localidade, outros entram na escola. No caso de cursos, muitos pedem transferência para outros horários por diversos fatores.

É nessa hora que os gestores precisam balancear a demanda de horários, com a disponibilidade de cada professor, evitando formar saturação ou falta nas grades, o que traz um comprometimento financeiro muito grande.

Problemas de métodos tradicionais

Em escolas há até certa previsibilidade, já que as aulas são sequenciais e os alunos precisarão concluir um ciclo anual. Mas quando o assunto é cursos, vem aquela sensação de que, cedo ou tarde, o castelo de cartas tão arranjadinho pode cair.

Uma das soluções procuradas é tentar montar as velhas planilhas de papel, ou mesmo o limitado Excel, mas são recursos pouco intuitivos, e que só devolvem números e gráficos básicos como resposta. Não dá para se pensar Pedagogia de forma fria e sem ter o fator humano como pano de fundo. Também, se for realizar uma sessão de planejamento com todos os professores, pode-se abrir uma discussão em que os interesses pessoais podem iniciar discussões. Não dá para ser mecânico, nem muito passional nessa hora. Sem contar que em cursos pode-se ter uma clientela que já tenha estudado com determinado professor e não queira ficar “órfã” de tal profissional, ameaçando até trocar de instituto.

Priorize o aspecto pedagógico

Um dos passos mais importantes é pensar primeiramente nas necessidades pedagógicas dos alunos, abrindo o leque para a disponibilidade dos professores e o perfil da escola. Por exemplo, se há uma turma mais problemática, que precisa de alguém motivado e centrado, o desenvolvimento da grade precisa girar em torno de priorizar professores que atendam esse perfil. Também é preciso pensar no cronograma que não gere conflito no uso das dependências da escola, como salas e laboratórios de atividades extras.

Tenha a tecnologia como aliada

Nesse momento, gera-se a necessidade de avaliar históricos escolares, observações pertinentes sobre alunos e, em caso de cursos em que não há uma faixa muito igual de idade ou perfil de aprendizado, os interesses pessoais de cada aluno também contam para formar turma. É aí que se precisa contar com a tecnologia para detectar sutilezas e cruzar dados de forma mais objetiva, mas com intuição suficiente para pesar os fatores humanos.

O uso de tecnologias na formulação de grades é algo irreversível. No mercado já se conta com softwares que agem quase como um gestor virtual, analisando históricos, emitindo relatórios e oferecendo opções para que o gestor tenha de forma completa, com gráficos e números, o painel geral da situação em que a escola se encontra. Também os professores podem contar com canais mais diretos, onde podem atualizar dados, pesquisar as possibilidades e visualizar melhor como preparar-se para mais uma etapa. A burocracia desnecessária é inimiga da produtividade, o que faz da objetividade de um software bem desenvolvido um item fundamental.
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