5 lições que os MOOCs ensinaram aos gestores da educação

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A popularização da banda larga e dos softwares livres no Brasil criou um espaço fértil na web para que os MOOCs, ou melhor, para que os Massive Open Online Courses, em tradução livre, Cursos Abertos e Massivos Online, se disseminassem. Eles revolucionaram o e-learning, a chamada educação à distância e lançaram novas técnicas de ensino na área.

Na prática, os democráticos MOOCs consistem em plataformas de acesso liberado, com conteúdos educacionais abrangentes, diversificados e sem restrições de público. Contando com módulos dinâmicos de aprendizado, que envolvem recursos multimídia e interação em tempo real com os usuários, os MOOCs não só caíram no gosto dos estudantes, como também estão ensinando preciosas lições, quem diria, aos gestores da educação.
Ficou curioso para saber quais as lições que os MOOCs podem ensinar? Fique de olho no nosso artigo e confira 5 delas!

1. Dispensar pré-requisitos gera mais participação
Como têm o objetivo de alcançar o maior público possível, independentemente da faixa etária e da formação, os cursos de educação oferecidos pelos MOOCs dispensam o conhecimento prévio e os pré-requisitos. Talvez esteja aí uma das principais explicações para a grande adesão à essa modalidade! O sucesso dessa fórmula está fazendo com que gestores da educação revejam os seus conceitos de segmentação de alunos por turmas e por hierarquização de matérias.

2. Pluralidade de conhecimentos é evolução
O acesso de alunos, de diferentes níveis de conhecimento, ao mesmo curso favorece uma maior troca de informações e um networking valioso! Além disso, estudantes com graus maiores de instrução podem contribuir, significativamente, como monitores para os demais. Essa interação espontânea e benéfica leva os gestores da educação a deixarem a dinâmica dos cursos de educação mais compartilhada e menos engessada.

3. Aula expositiva “acelerada” é mais atraente
Estudantes tendem a ficar mais dispersos quando assistem aulas pela web. Por isso, professores que agem com mais naturalidade e falam mais rápido — cerca de 250 palavras por minuto —, concentrando um grande número de informações em seus discursos, têm mais chances de captar a atenção da sua classe virtual. A boa recepção a esse novo estilo de aula, praticamente, acaba com a ideia de que mestres com o tom mais empostado e uma atitude mais distanciada são mais efetivos para a qualidade do ensino.

4. Recursos multimídia envolvem mais
Aliado à postura mais natural do educador via web, está o uso de recursos próprios produzidos, especialmente, para os cursos de educação dos MOOCs, como os slides e as animações. Além de serem divertidos, esses artifícios reforçam a memorização dos tópicos mencionados, além de quebrarem a monotonia da aula expositiva. O melhor é que todo esse material pode ficar arquivado para consulta ou para ser baixado, em forma de podcasts ou de PDFs, criando, automaticamente, uma rica base de dados e de conhecimentos para a comunidade virtual.

5. Mensurar resultados ajuda a aperfeiçoar
Nos MOOCs, todos os processos ficam registrados em uma base de dados e de estatísticas, como o número de alunos cadastrados que evadiram e que chegaram a concluir o curso. No futuro, quando devidamente cruzados e avaliados, esses dados podem servir para o aprimoramento da própria plataforma.

Apesar de os MOOCs abalarem as estruturas dos métodos de ensino tradicionais — principalmente quando promovem a substituição das salas de aula pela tecnologia, com hangouts e webinars, bem como o acesso gratuito a qualquer tipo de disciplina — o suporte presencial sempre será a sua ferramenta mais importante. Assim, não importa o quão abrangentes sejam as plataformas dos cursos de educação massivos. Os MOOCs são uma experiência nova para os estudantes e para os gestores que abrem perspectivas promissoras para um setor que absorve, como nenhum outro, todo o impacto da acessibilidade e da globalização que vivenciamos hoje.

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