Como a comunicação pode ajudar a combater a crise

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Uma velha máxima é que um momento de crise é na verdade uma oportunidade. Tudo depende de como se escolhe encarar e reagir. É bem verdade e há inúmeros casos de sucesso de empresas que sucederam neste momento, que corroboram esta frase. Nos momentos de turbulência, há uma seleção natural, dos que são mais corajosos e arrojados, que tem visão de futuro e resiliência, tanto que há transição de poder e dinheiro, exemplo clássico é a crise da bolsa dos EUA em 1929. Além das características comuns a esse grupo, há outro ponto que vale menção, que é o investimento, seja ele de tempo, de aprendizado ou de finanças. Todos que passaram pela crise e tiraram proveito dela, assim o fizeram. Crise pode ser sinônimo de investimento e não de economia!

Como usar o aprendizado do passado nos tempos atuais?

Dado a história da economia Brasileira, muitas foram as recessões, quebras, altas de juros e inflação, e o cenário se repete em 2015 e perdurará em 2016. Um planejamento e arroxo financeiro podem ser necessários, e há uma ferramenta muito útil que, se sua escola já a utiliza, servirá de norte para planos futuros – é o Planejamento Financeiro. Se ainda não, adote já!

Com ele em mãos, é possível ter uma visão clara das metas estabelecidas e alcançadas e assim ser mais assertivo na definição das próximas. Também contém informação importante sobre onde investir financeiramente e aventar a possibilidade de realocar recursos. Para o ano vindouro é muito importante definir a quantidade de matrículas (novas e rematrículas) para o próximo período letivo – é ele quem vai lhe informar a previsão de receita. Com objetivos definidos, metas a curto, médio e longo prazo, será mais tranquilo passar pela crise atual.

Sabendo onde podemos mexer em termos financeiros, é altamente recomendado investir em melhorias e diferenciais para a sua escola. Pesquise a concorrência e veja o que ela oferece. Nesses momentos é que conseguimos nos destacar dos demais e ganhar notoriedade. Talvez um curso extra curricular, uma parceria estratégica, oferecer horário integral, tecnologia de ponta ou bolsas de ensino, sejam soluções aplicáveis. A verdade é que algum investimento há de ser feito, baseado na previsão de retorno em cima deste. Toda e qualquer alteração e novidade, deve ser informada aos alunos e seus responsáveis.

A união do velho com o novo

Comunicação é tão antigo quanto pinturas rupestres. Nos dias de hoje, quase tudo se resume a isso, com uma velocidade nunca antes imaginada. É sabido que instituições de ensino fazem uso de outdoor, busdoor, anúncios em revistas e jornais para divulgação e captação de alunos, mas a peça publicitária acaba a partir do momento que a mídia escolhida sai de circulação. Ainda é válido e gera retorno, mas com alto custo.
Se pensarmos em tecnologia, as escolas podem marcar presença na rede mundial com sites próprios, além de páginas no Facebook, Twitter, Instagram e outras inúmeras redes sociais. Uma nova tendência, que perdura mais do que um página de jornal ou um acesso ao site, é ter um aplicativo de comunicação próprio.

Como introduzir novidades na minha instituição?

As novas tendências não descartam as antigas, às vezes vêm para complementar. Se a mídia offline funciona, não deixe de estar nela, mas entre no mundo virtual. Se pensarmos em como dar continuidade nessa “conversa”, podemos traçar uma estratégia de iniciar pelo offline, para divulgação em massa, levar o seu interessado a buscar mais informações no mundo online e, quando esse interessado se tonar seu aluno, você manterá contato através do app, diariamente. Vale ressaltar que aplicativos de mensagem instantânea são os mais usados no Brasil e já fazem parte da rotina de alunos, pais e escolas. Há grupos apenas de mães, de professores e de alunos, ou de todos juntos. O porém, é que esses grupos não são gerenciáveis e não são usados somente com o propósito de atingir as metas definidas pela escola. A avaliação sobre a adoção de um aplicativo de comunicação próprio da escola, com seu nome e sua marca, deve ser levada em consideração. Através dele, é possível ter um alto retorno frente ao baixo investimento, criando assim um relacionamento estreito, estável e de longo prazo, com estudantes e seus responsáveis, garantido maior satisfação e tempo de permanência na instituição de ensino.

Chegamos a conclusão que diferenciar-se dos demais nos momentos de crise é uma maneira de ganhar mercado, mas depende de investimento estratégico, baseado em dados. A comunicação é um canal para se chegar lá! Como já dizia o venho guerreiro Chacrinha,  “Quem não se comunica, se trumbica”.

Quer saber mais sobre como melhorar a comunicação da sua escola com os pais, professores e alunos? Converse com nossos especialistas.

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Por Eva Melo